Quando falamos de gestão de combustível dentro do contexto ESG, a preocupação vai além de apenas economizar. É necessário adotar práticas que alinhem os objetivos financeiros da empresa com a redução das emissões de gases de efeito estufa, por exemplo.

O que são práticas ESG?

As práticas ESG são um conjunto de ações e políticas que visam garantir que as operações de uma empresa sejam sustentáveis, éticas e alinhadas às expectativas sociais e ambientais. Quando aplicadas à gestão de frotas, essas práticas podem impactar diretamente a eficiência e a reputação da empresa, além de reduzir custos.

Alguns exemplos incluem:

• Pilar ambiental: 

Reduzir as emissões de CO2 por meio da otimização de rotas, implementação de combustíveis alternativos ou elétricos, e uso de tecnologias de monitoramento de consumo de combustível.

• Pilar social:

Assegurar condições seguras e justas de trabalho para os motoristas, garantindo que eles tenham jornadas equilibradas e acesso a treinamentos de segurança e direção econômica.

• Pilar governança:

Manter um controle transparente das operações, incluindo o monitoramento constante do consumo de combustível e das emissões, além de relatórios detalhados que comprovem o cumprimento das metas ambientais e sociais.

Como colocar um plano de ESG na prática?

Definir responsabilidades internas

Para que o plano ESG seja bem-sucedido, é fundamental que haja pessoas dedicadas ao desenvolvimento e implementação das iniciativas.

Isso pode incluir a contratação de profissionais especializados, como um Chief Sustainability Officer (CSO), que será responsável por liderar as estratégias de sustentabilidade, ou um analista de sustentabilidade para monitorar o progresso das ações implementadas.

Estabelecer metas claras e mensuráveis

Definir objetivos claros para reduzir emissões de CO2, otimizar o consumo de combustível ou melhorar a segurança e condições de trabalho dos motoristas é o primeiro passo para colocar o plano em ação.

Essas metas devem ser realistas e baseadas em dados coletados através de ferramentas de monitoramento, como telemetria ou medidores de emissão de gases.

Aquisição de ferramentas e tecnologias

Para garantir que as metas sejam atingidas, é essencial investir em tecnologias que permitam o acompanhamento preciso das operações. Sistemas de telemetria, por exemplo, ajudam a monitorar o comportamento dos motoristas, otimizando o consumo de combustível e reduzindo as emissões.

Medidores de emissão de gases são outro exemplo de ferramenta que pode ser utilizada para avaliar em tempo real o impacto ambiental da frota.

Treinamento e engajamento das equipes

Não basta implementar ferramentas e definir metas, é preciso que toda a equipe esteja engajada no cumprimento dos objetivos ESG.

Treinamentos de direção econômica e segurança ao volante ajudam os motoristas a adotar práticas mais eficientes, enquanto campanhas internas de conscientização sobre a importância da sustentabilidade podem envolver todos os colaboradores no processo.

Monitoramento constante e ajustes

Após a implementação das práticas ESG, o monitoramento é essencial para garantir que os objetivos sejam alcançados. Relatórios periódicos que detalham o consumo de combustível, a redução de emissões e o desempenho da frota devem ser gerados e revisados pela equipe responsável.

Caso necessário, ajustes podem ser feitos para melhorar os resultados.

Como alinhar as práticas ESG com a gestão de combustível da frota?

Abaixo, listamos algumas medidas práticas que podem ser adotadas para garantir que o consumo de combustível esteja em harmonia com as metas ambientais e sociais da empresa:

Otimização de rotas

Ao utilizar sistemas que planejam rotas mais curtas e eficientes, é possível reduzir o tempo de viagem e o consumo de combustível.

Menos tempo na estrada, ou a utilização de rotas com menos pontos de aceleração e frenagem, também significa menos emissões de gases de efeito estufa, o que ajuda a empresa a atingir suas metas de ESG na área ambiental.

Uso de combustíveis alternativos

Integrar combustíveis mais limpos, como biodiesel ou GNV, ou até mesmo considerar a transição gradual para veículos elétricos, é uma medida importante para reduzir o impacto ambiental.

Esses combustíveis emitem menos poluentes e ajudam a empresa a melhorar seu desempenho nas métricas de sustentabilidade.

Monitoramento do consumo de combustível

A telemetria é uma ferramenta para monitorar o comportamento dos motoristas e o consumo de combustível em tempo real. Com esses dados, os gestores podem identificar desperdícios e adotar estratégias para economizar combustível, como a eliminação de acelerações bruscas ou paradas desnecessárias.

Manutenção preventiva dos veículos

Garantir que os veículos estejam em boas condições mecânicas contribui diretamente para a economia de combustível e redução das emissões de poluentes. Manutenções regulares, como calibragem de pneus, trocas de óleo e verificação dos filtros, são essenciais para manter a eficiência da frota.

Alinhar práticas ESG com a gestão de combustível não é apenas uma questão de economia, mas também de responsabilidade social e ambiental.

Ao adotar essas práticas, as empresas conseguem operar de forma mais eficiente, com menos impacto ao meio ambiente e promovendo o bem-estar de suas equipes.
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Seu objetivo principal é minimizar os impactos ambientais causados pelas atividades logísticas, promovendo a eficiência energética, a redução de emissões de carbono e a utilização responsável dos recursos naturais.

Mas a importância dessa prática vai além da preservação ambiental, trazendo também vantagens econômicas e ajudando as empresas a se prepararem para futuras exigências legislativas.

O desenvolvimento e a adoção de tecnologias verdes, como veículos elétricos e biocombustíveis são essenciais para tornar as operações de transporte mais ecológicas. Confira mais a seguir.

O que difere a logística verde da logística reversa?

Embora a logística verde e a logística reversa compartilhem o objetivo de reduzir o impacto ambiental das operações logísticas, elas se diferenciam em seus enfoques e práticas específicas.

De modo geral, a logística verde busca prevenir impactos ambientais desde o início, promovendo operações sustentáveis, enquanto a logística reversa lida com o gerenciamento de resíduos e recuperação de valor após o consumo.

A logística verde integra práticas sustentáveis em todas as etapas da cadeia de suprimentos, desde a produção até a distribuição final, podendo incluir práticas como a escolha de veículos menos poluentes, otimização de rotas, utilização de embalagens recicláveis e práticas de reciclagem e reutilização de materiais.

Por outro lado, a logística reversa foca no fluxo de retorno de produtos e materiais do consumidor final de volta ao ciclo produtivo. 

Seu principal objetivo é recuperar valor e garantir a correta destinação de resíduos, evitando que produtos descartados impactem negativamente o meio ambiente. E funciona por meio de processos como coleta, triagem, reciclagem, reparo e remanufatura.

Tecnologias verdes na logística e transporte

O que é tecnologia verde?

Tecnologia verde, também conhecida como tecnologia limpa, refere-se ao desenvolvimento e aplicação de produtos, equipamentos e sistemas que são ambientalmente amigáveis e sustentáveis. 

Elas são projetadas para reduzir ou eliminar impactos ambientais negativos, promovendo a eficiência energética, a conservação dos recursos naturais e a minimização de resíduos e poluição.

Na logística e transporte, tecnologias verdes podem incluir veículos elétricos e híbridos, sistemas de gerenciamento de energia, soluções de telemetria para otimização de rotas, e práticas de reciclagem e reutilização.

O objetivo é criar uma cadeia de suprimentos mais sustentável que não apenas diminua os custos operacionais, mas também reduza a pegada de carbono das operações logísticas.

Como surgiu a tecnologia verde?

A tecnologia verde surgiu como resposta às crescentes preocupações com a degradação ambiental e a necessidade de desenvolvimento sustentável.

Nos últimos anos, a conscientização sobre as mudanças climáticas, a poluição e o esgotamento dos recursos naturais levou governos, empresas e consumidores a buscar alternativas mais sustentáveis.

Desde seu surgimento, diferentes fatores incentivaram e promoveram sua evolução como as novas regulamentações e políticas ambientais, demandas de mercado e a necessidade de melhorias operacionais.

Quais são as tecnologias verdes para frotas de transporte?

Entre as principais tecnologias verdes para frotas de transporte estão:

• Veículos elétricos e híbridos: utilizam fontes de energia mais limpas em comparação com os motores a combustão tradicionais, reduzindo as emissões de carbono e o consumo de combustível fóssil.
• Biocombustíveis: combustíveis produzidos a partir de matérias orgânicas, como etanol e biodiesel, que emitem menos poluentes em comparação aos combustíveis fósseis.
• Pneus de baixa resistência ao rolamento: projetados para reduzir a fricção e melhorar a eficiência de combustível dos veículos.
• Sistemas de recuperação de energia: tecnologias que recuperam a energia desperdiçada durante a frenagem ou outras operações para reutilização no veículo.

O futuro das operações de transporte é verde

O futuro das operações de transporte está cada vez mais alinhado com práticas sustentáveis e a adoção de tecnologias verdes. Muitas empresas que atuam com transporte e frotas veiculares já estão se adaptando para atender às crescentes demandas de sustentabilidade.

Uma das principais tendências é a eletrificação das frotas. Veículos elétricos e híbridos estão se tornando mais acessíveis e eficientes, oferecendo uma alternativa viável aos motores a combustão tradicionais. 

A digitalização e a automação também começaram a se destacar, trazendo uma redução de erros humanos e aumentando a precisão das operações como um todo.

Entre outras tendências, a sustentabilidade é uma das mais fortes que identificamos e, se a sua empresa ainda não começou a investir nessa frente, é preciso se aprofundar ainda mais e entender por onde começar.
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As empresas que adotam práticas sustentáveis e se alinham com as pautas ESG (Ambiental, Social e de Governança) não só demonstram responsabilidade social, mas também se destacam no mercado.

O setor de gestão de frotas, reconhecendo seu significativo impacto ambiental, encontra-se em uma posição única para liderar iniciativas de sustentabilidade.

Essas práticas, além de beneficiarem o meio ambiente, trazem vantagens competitivas e operacionais para os negócios, marcando uma evolução na forma como as empresas gerenciam suas operações de transporte.

Quais são as responsabilidades ambientais das empresas?

Cumprimento das regulamentações ambientais

As empresas devem aderir às leis ambientais estabelecidas pelos governos locais e nacionais.

Isso inclui respeitar os limites de emissões, padrões de descarte de resíduos e outras regulamentações que visam proteger o meio ambiente.

O cumprimento destas regras não só evita penalidades legais, mas também garante a operação responsável da empresa em relação ao meio ambiente.

Redução da pegada de carbono

Reduzir a pegada de carbono envolve diminuir as emissões de gases nocivos na atmosfera, principalmente através da otimização de processos e utilização de combustíveis mais limpos.

Para empresas com frotas, isso pode significar a adoção de veículos com maior eficiência de combustível, práticas de condução sustentável e a exploração de fontes de energia alternativas.

Eficiência energética e manutenção de veículos

Manter os veículos da frota em boas condições é importante para garantir a eficiência no consumo de combustível e reduzir as emissões nocivas.

Isso inclui a realização regular de manutenções preventivas e pequenos reparos, garantindo que os veículos rodem da maneira mais eficiente possível.

Uso de tecnologias sustentáveis

Incorporar tecnologias sustentáveis, como sistemas de gestão de frotas que favorecem rotas eficientes, veículos elétricos ou híbridos e sistemas de telemetria, pode ajudar as empresas a reduzir seu impacto ambiental e melhorar a eficiência operacional.

Gestão de resíduos e reciclagem

Empresas responsáveis implementam sistemas eficazes de gestão de resíduos e reciclagem. Por exemplo, com o descarte adequado de peças de veículos, óleos e outros materiais, além da reciclagem sempre que possível, minimizando o impacto ambiental.

Educação e conscientização ambiental

Promover a educação e a conscientização ambiental entre os colaboradores é fundamental. 

Isso pode ser feito através de treinamentos sobre práticas sustentáveis e sobre comportamentos ao volante que contribuem para um menor impacto ambiental.

Responsabilidade social corporativa

Além de operações internas sustentáveis, as empresas podem engajar-se em iniciativas de responsabilidade social corporativa, como projetos de reflorestamento ou apoio a causas ambientais.

Assim, demonstrando um compromisso mais amplo com a sustentabilidade e as práticas ESG.

O que pode ser feito na frota para reduzir os impactos ambientais?

Utilizar combustíveis de qualidade

Usar combustíveis de alta qualidade pode reduzir significativamente as emissões nocivas dos veículos.

Combustíveis mais puros queimam de forma mais eficiente, diminuindo a quantidade de poluentes liberados no ar. Além disso, podem contribuir para uma melhor performance do motor e uma maior durabilidade do veículo, otimizando a gestão da frota.

Priorizar combustíveis alternativos

A utilização de combustíveis alternativos e biocombustíveis, como biodiesel, etanol ou gás natural, é uma das estratégias para diminuir os impactos ambientais.

Esses combustíveis emitem menos poluentes e são opções mais sustentáveis em comparação aos combustíveis fósseis tradicionais, ajudando a minimizar a pegada de carbono da frota.

Adquirir uma frota de veículos elétricos

Integrar veículos elétricos na frota é uma das formas mais impactantes de reduzir os danos ambientais.

Veículos elétricos têm zero emissões diretas, representando uma alternativa limpa e eficiente em termos de energia. Embora o investimento inicial possa ser mais alto, os benefícios a longo prazo, tanto ambientais quanto econômicos, são significativos.

Praticar a desmobilização da frota de veículos

A desmobilização de parte da frota, quando possível, pode ter um efeito positivo no meio ambiente.

Isso envolve reduzir o número de veículos em operação, eliminando veículos antigos e que possuem pouca utilização. Dessa forma, ao reduzir a quantidade de veículos em circulação, a empresa diminui suas emissões totais e o uso de recursos.

Como praticar a redução de danos ambientais em gestão de frotas?

Praticar a redução de danos ambientais na gestão de frotas envolve uma série de estratégias focadas em sustentabilidade e eficiência.

Você pode começar implementando um programa de manutenção regular para garantir que todos os veículos estejam operando de forma eficiente e reduzindo as emissões desnecessárias.

Outra abordagem é a otimização de rotas para minimizar a distância percorrida e, consequentemente, o consumo de combustível.

Além disso, a transição para veículos mais eficientes ou para alternativas mais limpas, como veículos elétricos ou híbridos contribuem na redução de danos ambientais em gestão de frotas.

Isso porque reduzem a exploração dos recursos naturais utilizados para produção de combustíveis fósseis.

Educar e treinar motoristas em técnicas de condução econômica também funciona como uma prática de redução de danos ambientais, assim como a adoção de tecnologias de monitoramento que ajudam a gerenciar e a reduzir o impacto ambiental da frota.

Estas medidas, combinadas com uma política de gestão de frotas focada na sustentabilidade, podem levar a uma operação mais verde e ambientalmente responsável.

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Essa prática desempenha um papel significativo na adaptação das empresas às diretrizes de sustentabilidade e ESG, uma vez que a redução das emissões de CO² não apenas beneficia o meio ambiente, mas também a saúde humana.

À medida que as empresas buscam maneiras de reduzir suas pegadas de carbono, estratégias que envolvem veículos verdes, biocombustíveis e uma gestão mais eficiente do consumo de combustível tornam-se essenciais. 

Confira a seguir como as empresas podem alinhar suas frotas com objetivos de sustentabilidade e eficiência ambiental.

O que é compensação de carbono?

A compensação de carbono, também conhecida como descarbonização, é uma estratégia voltada para a redução das emissões de carbono prejudiciais ao meio ambiente. Nas frotas de veículos, essa abordagem envolve a adoção de práticas como a aquisição de veículos mais eficientes e utilização de combustíveis alternativos.

O termo “compensação” reflete a ideia de equilibrar as emissões por meio de ações específicas, e isso pode ser alcançado de diversas formas.

Uma delas é o plantio de árvores, que absorvem o carbono da atmosfera.

Outra maneira é pela aquisição de créditos de carbono em projetos que visam capturar o CO² da atmosfera. Isso pode incluir projetos de geração de energia a partir de biomassa ou iniciativas de redução do desmatamento.

Além disso, o carbono “economizado” por uma frota pode ser vendido como créditos de carbono para outras empresas que ainda não implementaram medidas de redução de emissões. Essas empresas adquirem esses créditos como uma forma de compensar suas próprias emissões de carbono, ao mesmo tempo em que apoiam iniciativas sustentáveis.

Importância da compensação de carbono

O excesso de carbono na atmosfera tem sérias consequências, incluindo a redução da oxigenação, o que pode contribuir para o desenvolvimento de doenças respiratórias e infecciosas.

Além disso, ele desempenha um papel significativo no aquecimento global e, em casos mais graves, pode estar relacionado ao surgimento de doenças como o câncer.

Atualmente, existem várias leis e regulamentações que abordam essa questão, destacando-se a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Esses problemas são especialmente relevantes no contexto de frotas de veículos pesados, que geralmente utilizam o diesel como principal combustível, já que a queima desse combustível fóssil é uma fonte significativa de emissões de carbono.

Benefícios da compensação de carbono na prática

A compensação de carbono traz uma série de benefícios para o meio ambiente, incluindo o aumento da biodiversidade, a preservação de habitats naturais para animais e plantas, uma melhoria na qualidade do ar e da água, a redução do desmatamento e uma gestão ambiental mais eficaz em geral.

Além disso, essa prática também apresenta vantagens em outras áreas, como aspectos culturais e econômicos. Isso inclui a criação de empregos, a promoção da saúde das comunidades, o fornecimento de energia limpa e acessível, entre outros.

Como reduzir as emissões de carbono na frota?

Fazendo o descarte correto de materiais

É crucial descartar de forma correta produtos químicos, embalagens contaminadas e pneus usados.

Quando esses materiais são descartados de forma inadequada, eles podem vazar e contaminar o solo e as águas subterrâneas. Isso não apenas polui o meio ambiente, mas também exige esforços significativos de limpeza, que consomem recursos e aumentam as emissões de carbono.

O descarte correto pode incluir a reciclagem de embalagens e a recuperação de óleos encaminhados para reutilização. Isso reduz a necessidade de fabricar novos materiais a partir de matérias-primas virgens, economizando energia e recursos naturais, e, portanto, reduzindo as emissões associadas a esses processos.

Realizando a manutenção preventiva dos veículos

A manutenção preventiva, que inclui trocas regulares de óleo, verificação de filtros de ar e combustível, e ajustes de componentes mecânicos, ajuda a manter os veículos operando em sua melhor forma. 

Isso resulta em um funcionamento mais eficiente do motor, o que significa que o veículo consome menos combustível para percorrer a mesma distância, reduzindo as emissões de carbono associados tanto ao consumo normal de combustível quanto à situações de queima incompleta dos gases por mau funcionamento do motor.

Os vazamentos de fluidos, como óleo, líquido de arrefecimento e fluido de transmissão também são um problema evitado com a manutenção preventiva. Esses itens não apenas prejudicam o desempenho do veículo, mas podem causar contaminação ambiental.

Utilizando rotas estratégicas e otimizadas

Rotas otimizadas ajudam a minimizar a distância total percorrida pelos veículos da frota para completar suas entregas ou viagens. Isso significa menos tempo na estrada, menos combustível queimado e, portanto, menos emissões de carbono. 

Quando os veículos ficam presos no trânsito ou em locais de espera, eles geralmente permanecem ligados, o que consome combustível desnecessariamente e resulta em emissões adicionais de carbono. Rotas bem planejadas podem minimizar esse tempo de ociosidade.

Optando por veículos mais econômicos

Esteja atento ao desempenho de seus veículos. Avalie regularmente quais estão em boas condições e quais precisam ser retirados de operação para contribuir com a compensação de carbono de sua empresa.

Além disso, fique de olho no mercado de automóveis, entendendo quais novos modelos podem ser adquiridos e contribuem com os objetivos de redução da pegada de carbono da empresa.

Focando em veículos que aceitam formas alternativas de combustível

Utilizar veículos que funcionam com combustíveis alternativos, como etanol de cana ou biodiesel, é uma excelente forma de compensar as emissões de carbono da frota. Os veículos elétricos são outros que ganham mais espaço em frotas e operações de transporte.

Entenda melhor como a sua gestão de frotas pode praticar a compensação de carbono e qual o seu papel na redução de desastres naturais. Baixe nosso guia gratuito sobre o assunto.

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A extração de petróleo para produção de combustível, por exemplo, pode causar consequências como o derramamento em mar e/ou em terra, gerando poluição ambiental e desmatamento.

Entre outras ações que levam aos impactos ambientais, um dos principais motivos que a pauta da sustentabilidade se faz presente hoje em dia é por conta das mudanças climáticas que estão acontecendo nos últimos anos.

Para criar uma agenda e, a fim de gerar mais consciência sobre o tema, o termo ESG foi criado. Confira tudo sobre ele a seguir, inclusive, qual a relevância dele na sua gestão de frotas.

O que é “ESG”?

ESG representa a expressão “Environmental, Social, and Governance”. Ou seja, “Ambiental, Social e Governança” — por esse motivo, no Brasil, a sigla “ASG” também tem sido bastante utilizada.

Esses são, basicamente, os três pilares que devem ser trabalhados em uma estratégia de sustentabilidade.

Qual o objetivo do ESG?

De maneira geral, a sustentabilidade está bastante relacionada aos problemas e soluções de mobilidade urbana. Mas, os objetivos variam conforme a área sendo abordada, já que o termo ESG nos faz pensar em três pilares distintos. 

Quando falamos na etapa ambiental, os objetivos incluem reduzir as emissões de carbono na atmosfera, reduzir o desmatamento, usar mais energias limpas, etc.

Na etapa social, os objetivos são voltados às pessoas. Então, podemos pensar em ações que são mais inclusivas, que engajem e promovam um melhor relacionamento em ambientes estudantis e trabalhistas, e assim por diante.

No quesito “governança”, algumas práticas incluem questões de remuneração justa e pertinente às diferentes posições em uma empresa, também considerando a realidade do local em que se vive. Ou seja, o objetivo gira em torno de promover boas práticas na direção de uma empresa ou corporação.

Quando surgiu o ESG?

A sigla “ESG”, como a conhecemos, surgiu em 2004. Porém, o conceito e o tema da sustentabilidade tiveram seu início nos anos 70.

Embora na época, as motivações para um estilo de vida menos prejudicial ao meio ambiente e demais áreas eram de viés religioso, podemos rastrear significados semelhantes a esses tempos.

O que é ESG nas empresas?

Nas empresas, praticar uma estratégia ESG significa ter ações contínuas que sigam os objetivos do conceito. Por exemplo, praticando a reciclagem e separação de lixos, e eliminando papéis da rotina diária da empresa.

Como implementar ESG na frota?

Para fazer uma estratégia ESG na frota, você precisa começar buscando os processos já existentes na sua rotina, identificando como eles acontecem e se as práticas estão adequadas à uma gestão sustentável. 

Para aqueles processos que não cumprem com as obrigações, faça um levantamento de ideias, gerando soluções criativas para que a atividade passe a atender às exigências de sustentabilidade.

Com as ideias em mãos, avalie as que realmente fazem sentido para serem aplicadas no seu negócio.

Depois, faça uma ordem de priorização e tente já dar início nas que forem mais práticas e rápidas para começar, não precisando da aquisição de ferramentas ou sistemas.

Confira alguns exemplos de ações para aplicar na sua empresa:

Qual o benefício de uma estratégia ESG na frota?

As práticas de sustentabilidade em operações de veículos trazem impactos como:

Maior controle financeiro

Aplicar ações que aumentam o controle em outras áreas também leva a uma visualização mais próxima de como estão os gastos da empresa. 

Se você faz a gestão de manutenção, sabe exatamente quantos serviços foram necessários e qual foi o valor gasto em cada um. Dessa maneira, pode gerar conhecimento e avaliar quais são as melhores ações para prevenir gastos maiores.

Engajamento e retenção de funcionários

 Quando você promove uma cultura pensando também no quesito social, como proposto pelo conceito de ESG, a retenção de colaboradores é uma consequência natural.

Fornecer melhores condições de trabalho, salários justos e pertinentes à função, ter um ambiente agradável, acolhedor e inclusivo são fatores que contribuem para ter funcionários participativos e interessados em fazer a empresa crescer.

Além disso, promover treinamentos, reuniões e confraternizações é fundamental.

Redução de desperdícios

Não apenas uma redução nos gastos, mas também há menos desperdícios de recursos materiais na empresa. As perdas de veículos e pneus, que são itens de alto valor, acontecem com menos frequência e com uma previsibilidade maior.

Implementar tecnologias de gestão que permitem acompanhar de perto o desgaste das peças e componentes é benéfico para o meio ambiente e para diminuir a exploração de recursos naturais, visto que você utiliza os veículos por mais tempo.

Aliás, reduzir a exploração de recursos é um tema presente em muitas empresas e praticar ações que estejam de acordo com a legislação e não causam desastres naturais pode ser um diferencial na hora de fechar um cliente importante.

Confira mais sobre esse tópico em nosso e-book gratuito sobre o tema.

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Isso acontece por os automóveis serem grandes contribuintes às poluições e emissão de gases nocivos na atmosfera. Além disso, a produção dos combustíveis para poderem rodar são, em parte, produzidos a partir da exploração de recursos naturais.

Dessa maneira, a sustentabilidade e as metas para um transporte mais “limpo” estão sendo definidas mundialmente, por documentos como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, definidos pela Agenda 2030.

A partir disso, as empresas que atuam com frotas podem se adequar da melhor maneira possível para contribuir as questões propostas. Para começar, entender os carros menos poluentes e adquiri-los na sua operação é um bom passo. 

O que faz um carro ser menos poluentes?

Geralmente, os carros menos poluentes são considerados os veículos elétricos, aqueles que não necessitam de combustível para rodar. Nesse mesmo sentido, os carros híbridos vem em segundo lugar, pois podem alternar entre bateria e gasolina.

Porém, essa associação não é considerada totalmente verdadeira ainda. 

Os requisitos para que um veículos seja considerado adequado para um transporte sustentável incluem, para os carros convencionais, a economia de combustível e emissões de carbono, assim como o impacto ambiental para ser produzido.

Já para os carros híbridos e elétricos, os fatores são o impacto para ser produzido e a fonte  de energia utilizada para realizar a recarga da bateria.

Quais são os carros menos poluentes?

Entre as opções de carros convencionais e/ou flex que gastam menos combustível, gerando menor impacto ambiental, estão:

• Renault Kwid Lite: reconhecido pelo Inmetro como um carro econômico, pode funcionar com gasolina ou etanol e emite uma baixa quantidade de gases poluentes;
• Peugeot 208: também emite uma baixa quantidade de gases e possui uma das melhores autonomias, podendo fazer até 1000 km por tanque cheio;
• Fiat Argo: se equipara aos demais modelos nas emissões poluentes, e possui um consumo razoável de combustível.

Para quem optar pelos carros elétricos, os que mais se destacam hoje e atendem aos critérios de sustentabilidade são:

• Toyota Prius Premium: considerado um híbrido elétrico, é espaçoso e seu impacto é mínimo;
• BMW i3: um dos veículos elétricos de menor consumo energético é esse modelo da BMW, também um dos primeiros a ser comercializado no Brasil;
• JAC E-JS1: simplesmente o modelo mais econômico, segundo a classificação do Inmetro e pela etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV).

Para quem atua no transporte de cargas rodoviário, pode considerar as opções:

• Scania R50: não é um modelo elétrico, mas é bastante econômico, gastando apenas cerca de 20 litros de diesel por 100 km rodados;
• VW Delivery 11.180: econômico tanto na eficiência energética quanto nos custos de manutenção, reduzidos pela tecnologia aplicada em sua fabricação;
• VW e-Delivery: uma linha de caminhões totalmente brasileira, além de serem eficientes no consumo de energia, também possuem o sistema de recuperação da energia cinética, ou seja, a movimentação do veículo ajuda na recuperação de energia para consumo.

Por que apostar na frota sustentável?

O transporte é uma área de grande impacto no meio ambiente, é fato. E isso não vai mudar se as medidas sustentáveis não forem adotadas.

Por ser um setor de grande porte no Brasil, a implementação de uma frota sustentável em todas as empresas se dá de maneira lenta, a passos pequenos. 

Isso é algo compreensível, visto que os veículos elétricos possuem um alto valor de aquisição e a utilização deles por aqui ainda é complicada, dada a falta de pontos de recarga distribuídos em território nacional.

Igualmente, podemos entender que os esforços para promover a sustentabilidade não são prioridade em frotas um pouco menores, que precisam concentrar sua atenção em outros pontos, como a manutenção dos veículos e redução de custos operacionais.

Ainda assim, a importância da sustentabilidade já está bem clara: contribuir para a preservação do planeta Terra e prevenir a escassez de recursos naturais.

É papel de cada gestor avaliar como e quais medidas sustentáveis mais se adequam e são realmente factíveis.

A longo prazo, essas mudanças podem até contribuir para a agilidade na rotina e redução de custos — afinal, o consumo de combustível é o principal gasto das operações de veículos.

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O principal objetivo é reduzir a emissão de gás carbônico e poluição do meio ambiente através de veículos ecológicos, educação ambiental para os motoristas e reciclagem de materiais com uma manutenção que vise menos desperdício de componentes do caminhão.

Todas essas práticas auxiliam na preservação do nosso planeta, fazendo o uso de uma política ambiental ativa e comprometida com a sociedade.

O que é uma frota sustentável?

Quando falamos de uma frota sustentável, estamos nos referindo a um conjunto de ações realizadas na gestão da frota para que ela reduza as emissões de gases poluentes e contribua na preservação ambiental.

A própria sustentabilidade pode ser definida como o equilíbrio entre utilizar recursos naturais para suprir as necessidades do ser humano, mas os preservando ao mesmo tempo, de forma em que seja realizada a utilização de maneira consciente e não prejudicial ao meio ambiente. 

Além disso, seguir as leis de transporte protetoras do meio ambiente impostas pelo IBAMA é uma obrigatoriedade para que a sua frota seja realmente sustentável.

Por que a sustentabilidade é importante?

A empresa que lida com uma cadeia de suprimentos ou apenas com o transporte de cargas, mercadorias ou passageiros, possui várias etapas. Em cada uma delas, pode colaborar de alguma maneira para ajudar o meio ambiente.

No transporte de cargas, por exemplo, pode aderir a veículos modernos ou mesmo elétricos, que auxiliam na redução do impacto ambiental. 

Para o deslocamento de membros da equipe, pode tomar medidas como: todos que precisam realizar uma movimentação no dia devem compartilhar o mesmo carro, a fim de diminuir o número de carros na rua, emitindo mais gases poluentes.

Entre os principais benefícios de adotar essas medidas, estão:

• Redução de gases poluentes;
• Redução do consumo de recursos naturais;
• Diminuição de impactos negativos no solo, ar, flora e fauna;
• Menos produção de lixo;
• Adequação às legislações do IBAMA;
• Posicionamento de responsabilidade social.

Como funciona a sustentabilidade na logística?

Através de três conceitos: econômico, social e ambiental.

O primeiro se refere ao desenvolvimento econômico com condições adequadas para não haver degradação do meio ambiente. Assim, mantendo o equilíbrio do ecossistema.

O segundo é estabelecido pensando no desenvolvimento coletivo dos colaboradores da empresa e melhores condições de trabalho. Ou seja, visando o cuidado com a saúde mental dos funcionários e instruções que colaborem com a redução de impactos ambientais.

Já o terceiro é focado em ações diretas e indiretas de curto, médio e longo prazo que impactam positivamente o meio ambiente. Principalmente no que se refere à redução de gás carbônico, de lixo, de vazamentos, entre outros.

Cada uma dessas bases podem ser introduzidas aos poucos ou simultaneamente na frota. O importante é dar o primeiro passo pela sustentabilidade ambiental.

Quais métodos você pode utilizar para promover uma frota sustentável?

Treine os motoristas

Tudo que você deseja implantar na transportadora, precisa ser repassado para os colaboradores em forma de treinamento. Só a conscientização ajuda a iniciar, de fato, a sustentabilidade na logística. 

Respeite os limites de carga

Todo veículo possui um limite máximo de carga e ultrapassá-lo influencia negativamente o desempenho. 

Pois, acontece um maior consumo de combustível, desgaste dos pneus, danificação das estradas, entre outros problemas que aumentam o custo da frota e o desperdício, fazendo mal à natureza.

Otimize as rotas

Otimizar rotas através de trajetos menores e em horários de movimento reduzido, evitando engarrafamentos, ajuda a consumir menos combustível e conter a emissão de gás carbônico.

Opte pelo uso de combustíveis sustentáveis

Vale analisar cada tipo de combustível e os modelos de veículos da sua frota, identificando qual é a melhor alternativa para cada automóvel e promovendo uma frota sustentável.

Por exemplo, o etanol é menos poluente que o diesel, já que é produzido com matéria-prima vegetal. Por isso, se o veículo for compatível, essa é sempre a melhor opção pensando no meio ambiente.

Inclusive, o etanol é até considerado um biocombustível. Este que, pelo nome, já se mostra a opção mais voltada aos objetivos de sustentabilidade. 

Isto porque é produzido com diferentes tipos de biomassa que causam pouco ou nenhum impacto à natureza — ao contrário dos combustíveis fósseis mais comuns.

Faça o uso de pneus ecológicos

Os pneus ecológicos, conhecidos também como pneus verdes, possuem um aro de borracha que reduz a utilização do petróleo como componente da peça na hora da produção. 

Além de ser um modelo de pneu mais durável, é menos poluente. Confirme se os veículos da sua frota estão aptos para receber a montagem deste tipo de pneu.

Adquira veículos ecológicos

Iniciar a substituição dos veículos da sua frota, criando uma “ecofrota”, é uma ação que você deve planejar para aderir inteiramente ao conceito de frota sustentável. 

Você pode optar por carros híbridos, cujo motor funciona com a combustão e/ou por um propulsor movido a energia elétrica. Dessa forma, consumindo até 50% menos combustível que os veículos convencionais.

Por outro lado, você também tem à disposição modelos totalmente elétricos, os quais são mais econômicos e menos poluentes. 

O ponto negativo é que o custo de aquisição é mais alto e você pode enfrentar problemas como a falta de disponibilidade de pontos de recarga, que ainda são poucos em território brasileiro.

Para realizar todas essas mudanças, é necessária uma gestão de frotas organizada e fluída, que entenda as necessidades da empresa e realize um planejamento adequado.

Por isso, continue lendo sobre: Como fazer uma boa Gestão de Frotas.

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Inclusive, segundo um estudo realizado pela Global Electric Vehicle Outlook, a frota global de veículos elétricos, incluindo carros, motos, vans e caminhões, será de cerca de 145 milhões até 2030.

Analisando pelo viés da sustentabilidade e economia, parece ser bastante vantajoso investir neste tipo de veículo.

Mas, embora sejam principalmente utilizados para reduzir o impacto ambiental, eles não são 100% sustentáveis, já que a forma de abastecimento (carregamento) dos veículos pode ser prejudicial, como você vê a seguir.

Quais são os tipos de veículos elétricos?

No Brasil, os veículos híbridos começaram a se popularizar por volta de 2015, principalmente por fabricantes como a Toyota, Volvo, BMW e Ford. 

Confira quais são os principais modelos disponíveis:

Híbrido convencional (HEV)

Esse tipo de veículo funciona tanto com o combustível comum (gasolina, álcool ou diesel) quanto por uma carga de energia. Para isto, ele possui dois motores em sua estrutura.

É um modelo que gera economia e polui menos que os carros convencionais. Até, uma de suas características é desligar o motor quando o carro fica parado, aumentando a economia de combustível.

Para os veículos híbridos convencionais, a recarga acontece por uma fonte externa, como uma rede elétrica.

Híbrido Plug In (PHEV)

A principal diferença deste para o modelo híbrido convencional é a forma de recarga. Neste caso, há duas possibilidades:

1. Frenagem regenerativa (kers): parte da energia perdida na frenagem do veículo é transformada em eletricidade para ser utilizada no funcionamento do motor.
2. Por cabo: ou seja, se alimentando de uma fonte externa, como a rede elétrica.

Tanto no convencional, quando no híbrido plug in, se a energia elétrica acaba, o veículo faz uma troca automática para utilização do motor a combustão.

Quando em funcionamento, não geram gases prejudiciais ao meio ambiente. Contudo, há uma preocupação no tipo de energia utilizada na recarga, podendo esta vir de fontes poluentes, seja por gases ou pela extração de combustíveis fósseis.

Elétrico a bateria (BEV)

É um dos tipos de veículos considerado 100% elétrico, usando a eletricidade armazenada na bateria para se locomover. Pode tanto ser recarregado pelos freios regenerativos quanto pela tomada ou plugue de carregador de carro elétrico.

Eles são veículos limpos, não emitindo nenhum tipo de gás poluente, mas também possuem algum impacto pela fonte de sua recarga. Apenas quando alimentados por algum tipo de energia renovável pode ser considerado livre de poluentes.

Ainda assim, quando utiliza as fontes mais acessíveis de recarga, continua sendo um veículo mais sustentável do que aqueles movidos à combustão.

Elétrico a célula de combustível (FCEV)

O diferencial desses veículos é que as células de combustível combinam o gás hidrogênio e oxigênio para produzir a energia que alimenta o motor. Desta forma, possui uma autonomia melhor que outros modelos elétricos, se assemelhando mais a um modelo convencional.

Ainda é um tipo de carro pouco conhecido, sendo utilizado apenas em grandes centros, como nos Estados Unidos, Japão e Alemanha. Mas, já é visto como o melhor sistema para emissão zero de poluentes, principalmente para veículos pesados.

Você deve apostar na frota de veículos elétricos para a sua empresa?

Se você considerar apenas as vantagens deste tipo de veículo, com certeza vai concluir que vale a pena investir em uma frota elétrica para as suas operações de transporte. Entretanto, é preciso avaliar os pontos negativos também.

Afinal, apenas assim você consegue tomar uma decisão realmente eficiente e benéfica para a sua empresa.

Para começar, as vantagens são:

• Menos poluentes: como vimos, mesmo que não sejam totalmente sustentáveis, geram menos impacto que os modelos convencionais de motor à combustão.
• Bateria reciclável: já que falamos tanto em sustentabilidade, vale ressaltar que a bateria dos veículos elétricos pode ser reciclada para integração, por exemplo, em sistemas de energia solar;
• Segurança: possuem menos componentes inflamáveis e, embora haja a preocupação de curto-circuito no sistema elétrico, os veículos já são construídos prevendo isto e com recursos de proteção e segurança bastante efetivos.

Já as desvantagens incluem:

• Menor autonomia: ainda que possuam um excelente desempenho, realizando viagens rápidas e econômicas, a autonomia dos automóveis a eletricidade é, quase sempre, menor do que um veículo convencional. O veículo convencional, com um tanque cheio, pode rodar por até 1 semana, dependendo das rotas que realiza. No mínimo, ele roda por 2 a 3 dias. Já o veículo elétrico tem sua autonomia limitada por cerca de 8h de funcionamento ou, em média, 230 km rodados, a depender do modelo utilizado.
• Dificuldade de encontrar pontos de recarga: e, ao contrário dos combustíveis comuns, que você encontra postos a cada poucos quilômetros de distância, os pontos de carregamento de veículos elétricos ainda são escassos no Brasil, sendo necessário planejar muito bem as rotas e/ou instalar pontos de recarga na central e filiais da sua empresa. Atualmente, são cerca de 1300 pontos de recarga e, 445 deles concentrados no estado de São Paulo;
• Demora no “abastecimento”: tanto possuem menor autonomia, quanto demoram mais para “encher o tanque”. Isto é, o tempo de recarga por fontes elétricas é bem maior que o dos modelos tradicionais. Em estações de carga rápida, o carregamento dura em torno de 1 hora, mas em outras redes, pode levar de 2 até 8 horas.

Vale analisar com cuidado e planejar muito bem a sua frota e recursos disponíveis antes de decidir adquirir veículos elétricos. Mas, ultimamente, eles são ferramentas valiosas para criar uma frota sustentável e apoiar esta causa tão presente e atual.

Inclusive, tanto os veículos elétricos quanto a sustentabilidade são consideradas tendências para a gestão de frotas. 

E, se você quiser saber mais sobre este assunto, temos um material totalmente gratuito para você baixar e consultar quando desejar, confira aqui.

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As emissões de uma frota são representadas pela liberação de gases poluentes e de efeito estufa provenientes dos veículos.

Além de um propósito maior focando em preservar o meio ambiente, adotar práticas de baixa emissão pode levar a economias em combustível e manutenção, destacando a importância de uma gestão voltada para a sustentabilidade e práticas ESG no transporte e operações de frotas.

E essas práticas podem incluir desde o uso de combustíveis e veículos menos poluentes, até o uso de tecnologias de monitoramento de emissões.

Como iniciar a implementação de estratégias de redução de emissões em minha frota?

Para iniciar essa implementação, você pode fazer isso através de uma auditoria dos veículos, identificando quais possuem as maiores fontes de emissões e quais as áreas com maior potencial de melhoria.

Após essa avaliação inicial, estabeleça objetivos claros de redução de emissões, e é importante que eles estejam alinhados com as regulamentações locais e as metas sustentáveis da empresa.

Em seguida, explore quais são as opções de tecnologias que podem contribuir para as suas estratégias e objetivos, como veículos elétricos ou híbridos, e soluções tecnológicas, como a de telemetria, para otimizar rotas e melhorar a eficiência do combustível.

Após esses passos iniciais, você pode começar a colocar em prática as suas estratégias e também promover treinamentos para a equipe, tanto em relação ao comportamento de direção, quanto demais práticas, de manutenção e abastecimento, entre outras.

Quais são as principais tecnologias verdes disponíveis para o transporte?

As principais tecnologias para reduzir o impacto ambiental das operações de frota incluem os veículos elétricos (VEs) e híbridos, como alternativa aos modelos tradicionais a combustão, que oferecem diretamente a redução de emissões em frotas.

Tecnologias de combustível alternativo, como biocombustíveis, gás natural veicular (GNV) e hidrogênio, também estão ganhando terreno por proporcionarem uma queima mais limpa em comparação com combustíveis fósseis.

Além disso, sistemas de gestão de frotas que utilizam software para otimização de rotas e monitoramento do comportamento de condução podem resultar em uma operação mais eficiente, reduzindo o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões.

Da mesma forma, um sistema de gestão de manutenção e o acompanhamento dessa rotina para evitar veículos defeituosos e quebras inesperadas ajuda a evitar a queima ineficiente de combustível, e garantir emissões menos danosas.

Outras inovações, como pneus de baixa resistência ao rolamento e tecnologias aerodinâmicas para veículos, também podem contribuir para melhorar a eficiência do combustível.

Como veículos de baixa emissão podem beneficiar a eficiência e a sustentabilidade da minha frota?

Veículos de baixa emissão, incluindo elétricos, híbridos e aqueles movidos a combustíveis alternativos, conseguem reduzir drasticamente a quantidade de gases de efeito estufa e poluentes liberados na atmosfera, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e o combate às mudanças climáticas.

Do ponto de vista operacional, veículos de baixa emissão tendem a ter custos de manutenção mais baixos e maior eficiência energética, o que resulta em economias de combustível ao longo do tempo.

Ainda mais, a adoção desses veículos pode fortalecer a imagem da empresa como um agente proativo na preservação ambiental, atraindo clientes e parceiros comprometidos com práticas sustentáveis.

Ou seja, investir em veículos que ajudam a promover a redução de emissões em frotas impacta as práticas de sustentabilidade e ESG, assim como contribui para uma percepção de marca mais positiva.

De que maneira práticas sustentáveis podem ser integradas na gestão diária de frotas?

Isso começa com a implementação de políticas de uso eficiente de combustível, como a otimização de rotas para minimizar distâncias percorridas e evitar tráfego pesado, e a promoção de técnicas de condução econômica entre os motoristas.

Outras práticas incluem a manutenção regular dos veículos para garantir que operem de maneira eficiente, a escolha de veículos de baixa emissão para renovações ou expansão da frota e o uso de tecnologias de monitoramento para rastrear e melhorar o desempenho ambiental. 

Igualmente, incentivar a reciclagem e a redução de resíduos no escritório e em operações de campo contribui para uma cultura corporativa mais verde.

Alguns exemplos de práticas sustentáveis para a gestão de frotas são:

• Otimização de rotas para reduzir quilometragem e economizar combustível.
• Técnicas de direção econômica para diminuir o consumo de combustível e as emissões.
• Manutenção regular dos veículos para assegurar operação eficiente e reduzir emissões.
• Seleção de veículos de baixa emissão para novas aquisições ou substituições.
• Monitoramento de desempenho ambiental usando tecnologias avançadas.
• Reciclagem e redução de resíduos em todas as áreas da operação.
• Treinamento e conscientização ambiental para todos os colaboradores.

Como estratégias ESG para frotas podem impactar a imagem e a responsabilidade social da empresa?

A adoção de estratégias ESG (ambientais, sociais e de governança) para frotas tem um impacto profundo na imagem e na responsabilidade social de uma empresa, posicionando-a como um líder comprometido com a sustentabilidade e o bem-estar da comunidade.

Ao implementar práticas que reduzem as emissões, as empresas não apenas demonstram sua preocupação com questões ambientais e sociais, mas também estabelecem um forte compromisso ético na condução de seus negócios.

Isso pode resultar em um aumento da lealdade do cliente e atrair investidores que estão cada vez mais buscando colocar seus recursos em empresas sustentáveis e socialmente responsáveis.

Sabia que a redução de emissões em frotas é uma das grandes tendências para os próximos anos? Conheça ainda mais sobre esta e outras tendências da gestão de frotas em nosso material gratuito. Baixe ele agora.

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